Celebração – 2 anos de criação do Instituto de Estudos da África IEAf-UFPE

Post Face - 2 anos IEAF (versão1)-1

É com muita satisfação que convidamos todas/os a comparecerem no dia 04 de dezembro, às 16 horas, no auditório 3 da Biblioteca Central para celebrarmos 2 anos de criação do IEAf – UFPE.

Haverá uma Roda de diálogo com os autores da Série Brasil África seguida de distribuição de exemplares.

Contamos com a presença de todas/os!
Atenciosamente,
Eliane Veras Soares
Coordenadora – Instituto de Estudos da África IEAf-UFPE

EMERGÊNCIA E DESAFIOS DA SOCIOLOGIA NO BRASIL E EM ÁFRICA: uma comparação entre as perspectivas teóricas de Florestan Fernandes e Elísio Macamo – Aristeu Portela Júnior*

EMERGÊNCIA E DESAFIOS DA SOCIOLOGIA NO BRASIL E EM ÁFRICA uma comparação entre as perspectivas teóricas de Florestan Fernandes e Elísio Macamo

Resumo: A posição não central ocupada pela América Latina e pela África nas relações intelectuais em nível global conforma certas singularidades da produção do conhecimento nessas regiões, impondo tanto limitações quanto possibilidades de desenvolvimento crítico. O presente artigo busca desenvolver tais problemáticas a partir de dois momentos. De um lado, efetua uma discussão dos condicionantes sociais do processo de emergência da sociologia no Brasil e em África, propondo, para tanto, uma retomada das análises do brasileiro Florestan Fernandes e do moçambicano Elísio Macamo, sociólogos que dedicaram linhas preciosas à questão em pauta. De outro lado, numa análise comparativa das perspectivas dos dois autores, problematiza alguns desafios que se colocam hoje à sociologia produzida nessas duas regiões. O artigo aponta, contra perspectivas que advogam um pensamento “autóctone”, que a sociologia (e a produção intelectual, em geral será frutífera se tiver em mente um diálogo aberto com as tradições particulares de cada nação e com aquilo que é produzido globalmente; e que os trabalhos de Fernandes e Macamo, nesse sentido, são expressões concretas do que a sociologia pode alcançar quando expande seus olhares para além de limites nacionais.

* Doutorando em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Professor do Departamento de Educação da UFRPE.

Palavras-Chave

Sociologia. Brasil. Moçambique. Florestan Fernandes. Elísio Macamo.

Divulgando: II Simpósio Internacional de Geografia do Conhecimento e Inovação

SIGCI

O II Simpósio Internacional de Geografia do Conhecimento e Inovação, trata-se de uma ação articulada entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco SECTI-PE e o Grupo de Pesquisa em Inovação, Tecnologia e Território – GRITT, da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. O II SIGCI pretende contribuir para o reconhecimento, aproximação e intercâmbio entre os pesquisadores interessados em reflexões conceituais e observações empíricas em torno da Inovação Inclusiva, particularmente no âmbito de regiões e nações menos desenvolvidas, assim como o estímulo ao debate interdisciplinar. Ao mesmo tempo, a interlocução entre pesquisadores, lideres e empreendedores sociais de comunidades locais, foi pensada como parte do processo de construção de uma agenda de pesquisa e políticas públicas a que se pretende chegar ao final do evento.

Com este propósito o II SIGCI contará com quatro sessões temáticas com chamada de trabalhos, além das quatro mesas redondas com palestrantes convidados e debatedores. Está também prevista uma visita técnica ao Serviço de Tecnologia Alternativa – SERTA, no município de Glória de Goitá – PE.

As sessões temáticas para as quais a chamada de trabalhos se dirige são as seguintes:

  • Sessão Temática 1: Desenvolvimento inclusivo, inovação e território;
  • Sessão Temática 2: Políticas públicas para inovação inclusiva;
  • Sessão Temática 3: Pesquisa e inovação inclusiva: o papel da universidade;
  • Sessão Temática 4: ICTs para inovação inclusiva.

O II SIGCI terá como público alvo, além dos pesquisadores e estudantes das diversas áreas de conhecimento, gestores públicos e formuladores de política em CT&I.

 

Informações: http://www.secti.pe.gov.br/sigci/

A participação do Estado e Ensino Superior no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau Arnaldo Sucuma – Arnaldo Sucuma

A participação do Estado e Ensino Superior no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau  Arnaldo Sucuma*

Resumo: Este artigo consiste num trabalho de pesquisa onde se propõe a estudar o processo de construção do Ensino Superior e sua relação com o Estado da Guiné-Bissau de 1974 a 2008. O trabalho tem como objetivo analisar os efeitos da institucionalização do Ensino Superior no desenvolvimento da Guiné-Bissau. A pesquisa aborda a relação do Estado com o Ensino Superior na Guiné-Bissau, discutindo fundamentalmente as possibilidades, dificuldades e desafios e possibilidades que existem no processo de institucionalização do ensino superior, buscando compreender o impacto deste processo no desenvolvimento socioeconômico e político da Guiné-Bissau após a sua independência política. O trabalho também procura fazer um breve resgate histórico sobre as primeiras universidades na África e nos países da África que fala português como a língua oficial. Nesta ordem de ideias, o estudo utilizou-se do método qualitativo, acompanhado de questionários semiestruturados implementados mediante as entrevistas realizadas na Guiné-Bissau, bibliografias ligadas ao Ensino Superior, documentos oficiais do Ministério da Educação guineense. Em termos de resultados, espera se estimular e/ou provocar uma reflexão mais comprometida com a qualidade do Ensino Superior guineense a partir da pesquisa, extensão e ensino, que ajuda o ensino superior público a promover o desenvolvimento do país, como também torná-lo mais competitivo no âmbito da pesquisa e produção do conhecimento cientifico a nível sub-regional e internacional. Conclui se que a Guiné-Bissau precisa construir um sistema do Ensino Superior capaz de dar respostas aos obstáculos que afetam o desenvolvimento do país.

*Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco.

Palavras-chave: Guiné-Bissau; Ensino Superior; Estado; Conhecimento científico; Desenvolvimento.